sexta-feira, 10 de abril de 2015

Agenda Abril

11/4 - 15h
Intervenção poética Sobrenome Liberdade + Coletivo PI (Grajaú - São Paulo-SP)
Mais informações aqui

13/4 – 14h
Oficina de criação poética e no sarau na ONG Centro de Convivência São Vicente de Paulo (Campinas–SP)
19h
Intervenção e audição na Parada Poética (Nova Odessa - SP)
Informações aqui

14/4 - 20h
Sarau Suburbano Convicto (Bixiga, São Paulo-SP)
Informações aqui: http://buzo10.blogspot.com.br/

15/4 - 21h
Sarau do Vinil (Vila Joaniza, São Paulo-SP)

17/4 - 23h
Lançamento do livro "Se eu tivesse meu próprio dicionário" no sarau da Madrugada.
Informações aqui: https://www.facebook.com/profile.php?id=100008276049860

18/4
16h - Performance Clube Atlético Passarinhos no Rachão Poético - SESC Osasco
21h - Intervenção "Transforme sua cidade" com Sobrenome Liberdade e Coletivo Pi - Moóca - SP

22/4 - 17h
Oficina de criação de micro narrativas no CEU três pontas (Ermelino Matarazzo, São Paulo-SP)

28 e 29/4
Flipoços (Poços de cladas-MG)
Informações aqui

(Marcio Salata)







quinta-feira, 2 de abril de 2015

Haverá (Em espanhol)

Sea en el asfalto o en la basura,
En la mierda o en los corazones,
Las flores no dejan de nascer.
Pasen lejos los facistas incendiários de barrios
Caigan afuera los políticos prestamistas de la esperanza
Una flor nació en mi.
fuera adentro un ramo,
en un buque,
o en otras manos
- seria cadáver.
Pero en el asfalto y en la basura,
En la mierda y en estes corazones,
és estrella, floresta, bandera
puerta-luz, fiesta, alimento y atropello.
Una flor nasció,
Y a partir de ahí, tenemos alguna oportunidad.
Despierten los ninõs y niñas,
podemos soñar otra vez
Habrá amanecer.
La primavera prevalece.

(do livro Para Brisa - Tradução: Débora Antoniazi Del Guerra)


quinta-feira, 26 de março de 2015

Era verão até você

de nascença
trouxeste 1 marca
passos [destes que movem bicicletas, canoas, girassois e afins]
e 3 asas canhotas

bem além de dnas, distrações e finitudes
dois exílios em um corpo

solitárias consoantes são suas avós, viu?

volto para casa
[meu segundo lá]
desde que você

célebres desconhecidos são nossos irmãos

casais de preto
cantarolavam refrões de antigos pagodes
em frente à galeria do rock
[marcando a notícia de sua gravidade]
e eu jazia pernambuco em são paulo
quando
então
um quarto de corpos depois
entredentes
adivinho
[conciso canino sentido]
partituras só de olhar

quando a dúvida quis te tornar quase
da vida fizeste um estilo de luta:
amor-de-dar

já ultrapassei anos inteiros sem encontrar um dezembro
[sequer]
superei semanas sem sábados no final 
[quiçá]
distorci templos e nenhuma esperança reagiu 

[deveras]
liguei sex pistols, mas foi Cartola quem deu a letra 

[distopias]
aí hoje, 

o dia mais distante,
descobri uma casa andante com nome de filho-bento-eterno-aleluia


e é assim
ordens para desobedecer a paz
guerra dando luz às estrelas
floretas tramando contra fotografias de metais
água perfurando rompendo extravazando caixas
enquanto mamãe tenta te ensinar nado sincronizado
no meio do atlântico

Era verão até você,


(do álbum de família)

segunda-feira, 16 de março de 2015

Hoje tem Ninguém Lê

O Ninguém lê chega à sua 16ª edição de casa nova e remando em novas direções. Dessa vez o Tratado estará na roda. Chegue lá e vamos discutir nosso tempo!


segunda-feira, 9 de março de 2015

Por onde a poesia vai

Eu e meu mano Victor Rodrigues acabamos de lançar uma série de camisetas em parceria com a Poeme-se. São estampas com nossos poemas curtos mais conhecidos e toda qualidade e tradição da marca carioca. Coisa de primeira. Quem quiser comprar só chegar na gente nos saraus por aí (faremos alguns lançamentos) ou então no site. Comprando a camiseta na nossa mão, leva o livro que tem o texto. Temos modelos padrão t-shirt e baby look, em tamanhos de P a XXG, saindo por 58 dinheiros cada. Confere o link abaixo aí e bora vestir o mundo de poesia!
http://www.poemese.com/167-ni-brisant/p