segunda-feira, 6 de março de 2017

O retorno diz saturno

No último sábado estive no Sarauê lançando A revolução, tirando um som e aprendendo poesia. Foi lindimais. Muito obrigado a cada pessoa que chegou e fez.
Logo divulgarei aqui a agenda destes dias. #Coragem
Fotos: Erivelton Sousa




































segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Lançamento: A Revolução dos feios

Gente, próxima vamos celebrar meu aniversário e do Ferréz com o lançamento dos nossos livros. Chegue junto! Será no Mais Shopping (Rua Amador Bueno, 229), às 19h, na Loja 1daSul.
Serão apenas 100 exemplares de cada título. Então chegue cedo para garantir o seu ;)
Vamos juntos!



terça-feira, 1 de novembro de 2016

No Uruguai

Poesia é um espirro
dentro do capacete.
Em agosto estive em Montevideo colando lambes, puxando saraus, ouvindo histórias e ministrando oficinas de escrita criativa... E passei em La Quimera Hogar Cultural, onde fiz esta apresentação mesclando alguns dos meus textos. O poema de abertura é do mestre Mario Quintana.
Gravação pelo querido Santiago Salles​
Valeu, Uruguai!
Um abração e borandar #Coragem


sábado, 22 de outubro de 2016

A memória do horizonte

Diante da hora mais dura do não
soube
O lado escuro do sol é
dentro
Sombra é meu único 
amuleto
aí óia lá
Traçar tramas, poemas e estratégias
desobedecer meus impulsos mais cardíacos
sem ver paz na solidão mais voluntária
,essencial para todo princípio,
foi puro equívoco
só me fez mais sal
Mas aí
O cisne negro nascido no ninho de patos ainda tem mais pares que a gente, né não?
ninguém se riu com nossas vitórias. pergunto por que nossa gente não se alegra com nossos trunfos? E nem tô falando de identidade, de poder nem de aplauso nem. É sobre agasalho, entende? Nunca usamos carnê para falar de gratidão.
Aí a gente aprendeu a se encontrar dentro, longe de açúcar. E foi miudin (na dúvida mais íntima) que nasceu nosso voo, passarin.
As intrigas são em maior número. Mas os amigos são melhores [e cada vez menos]; se disséssemos que a vida é feita de perdas e ganhos, estaríamos de acordo que ela é uma competição, disputa, negócios apenas; e nós sentimos outras coisas dela.
Gente [como eu e você] nasce faltando retas. sem mestre para trair. sem padre pra pedir bênça. órfão de sombra exterior.
Há uma magia perversa e sublime nas coisas definitivas: o vidro quebrado, um sentimento sem possibilidades, certas feridas que não levam à morte... No final, a gente é quem tem que aprender a lidar com isso. Não tem socorro ou piedade. Só cabe encontrar o antídoto dentro de nós - mesmos.
e já aviso aos amigos
abraço de ombros não soma pontos
umbigos é o que liga, manja?

E aí a gente descobre que ama alguém (de verdade) quando a pessoa conta uma conquista dela e você fica tão feliz quanto se a vitória lhe pertencesse. tendeu? Isso de provar que gosta só nos momentos ruins... Tá por fora.

A gente sonhava ser estrela
E não suspeitamos
Que já éramos todos
sós