Por vezes, vejo-o bicho, como se o escrever lhe aparecesse
como função vital, escrita tão única que suspeito que ele já tenha nascido
com esse defeito e se que foi se aprimorando com outras leituras, que não (só) a sua. Lê-lo é um misto de ser
compreendido com uma tortura de sentir-se tolo, ser ele e o todo sem ser ninguém é complexo, mas
necessário e vital.
Do Nivaldo tenho recordações de uns 05 anos atrás onde todos
eram Operadores de Telemarketing, mas ele era um sonhador. Gente que sonha
pode ser reconhecida pelos olhos; ele evitava olhar, mas quando o
fazia estava entregue e desarmado era evidente o quanto o
mundo é pequeno para o seu
coração. Enquanto muitos ostentavam roupas da moda, ele desfilava com
livros, chegava a usar três ou mais em uma única semana, juro que me intrigava
quando ele os deixava com a capa voltada para baixo, parecia um jogo e eu
sempre perdia.
Penso que hoje é ganho, saber sobre suas leituras e
partilhar as minhas, trocar escritos, tê-lo perto é garantia de ser maior.
Aos
que o leem, torço para que o conheçam, pois ele possui lindas histórias, é
aprendiz na vida, nos ensina verbos e mantras valorosos e ainda sabe plantar
flores no coração e sugere caminhos para que você mesmo a cultive.
*Texto da poetisa e amiga Lu'z Ribeiro dedicado a Ni Brisant pela ocasião do lançamento do livro Para brisa.
Uau! Eu perdi o fôlego e tive todas as sensações descritas. Estou curiosissima para conhce-lo.
ResponderExcluirEscrever é arte para poucos parabens a Ni por ter esse dom e não guardá-lo para si.
haja amizade e alegria em nós, Ni.
ResponderExcluiralegria é fazer parte dessa festa, o todo foi pensado pelo próprio miocárdio.
sigamos, querido!