segunda-feira, 26 de maio de 2014

sábado, 24 de maio de 2014

Homenagem

A arte não me levou aonde eu queria/ mas fez do meu coração um lugar habitável.
E sinto que essa arte tem sido combustível e combustão para outras pessoas. Na última semana aconteceu uma verdadeira exposição poética na praça central de Matão-SP. Qual a matéria prima dessa exposição? Canetinhas, papel reciclável e poesia!
Sim, ninguém aqui está no mesmo lugar. Seguem e-mail e video feito por Heloisa Piquera Garcia e Suéllen Pereira, as pessoas responsáveis por essas minhas vírgulas nos olhos:
"Eu e a Suéllen nem sabíamos como retribuir, gostaríamos de tirar a ''famosa'' fotografia com seu livro, mas queríamos mais...
Queríamos expressar o quanto gostamos da leitura, porém não dominamos muito bem as palavras o suficiente pra dizer das viagens que a leitura nos proporcionou..
Então com ajuda de mais dois amigos, algumas canetinhas, e alguns papéis recicláveis que pegamos no centro cirúrgico onde trabalhamos, nós fizemos alguns cartões com alguns poemas e frases dos seus livros..
E esse cartões, nós penduramos hoje, na praça central da nossa cidade, onde há um grande fluxo de pessoas.. Afinal gostariamos de compartilhar com todo mundo o seu talento.. gostaríamos que mais pessoas tivessem sobrenome liberdade..Acredite.. ate os mendigos da praça se envolveram rs.. Enquanto pendurávamos os poemas, eles vieram ver o que se passava, leram a poesia e acho que tocados pela arte, começaram a prosear de forma bem sentimental e reflexiva com a gente, bonito... até ajudaram a pendurar os poemas"

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Continuar é tudo

Não achei tédio na Bahia. Também não achei tédio em São Paulo, Minas, Rio, Sergipe... Pra ser honesto, deparei-me com o tédio poucas vezes. Até onde sei, sempre andei correndo. Mas agora é diferente. Os dias têm sido de coisas maiores que eu.
Novos planosnovas paisagens, novos gostos. Tudo para manter aquele velho sonho: _ _ _ _ _!
Etanol é sentir que tem sido importante viver. Agora estou bem. Não sem vacilos, sem retrocessos. Mas os últimos acontecimentos têm me mostrado o quanto é bonito abrir as mãos, deixar ir e assim poder saber o que fica. Bonito também assumir a miudeza diante da vida e, ainda assim, senti-la essencial.
Bem, vamos ao recheio dessa conversa. Hoje é um dia para ser lembrado. A convite do Sarau dos Mesquiteiros, hoje sairei pela primeira vez do Brasil para ir à Feira Internacional de Livros de Buenos AiresFeliz é pouco! Argentina me faz lembrar Belchior (e vice versa). 
Além dos saraus de São Paulo, dia desses estive no Sarau Esquina em Poços de Caldas (MG), fui convidado a uma mesa de debate em São José dos Campos (SP) e participei da última Parada Poética em Americana (SP). Satisfação em ver tanta gente boa produzindo e consumindo literatura por essas bandas. A partir de hoje tenho a oportunidade de conhecer um pouco da cena literária da capital portenha.
Retornarei ao Brasil dia 12 e vou direto pro Ninguém Lê (clique aqui e saiba mais) trocar ideias sobre o livro "Estação terminal", do Sacolinha. Chegue junto.
(Arte: Alexandre Camaleão - Sessão de Fatos)