quarta-feira, 4 de março de 2015

Prefácio do livro Escritório de Pensamentos

A história dos homens ganha agora uma nova exceção. Tatuador de histórias em árvores, Mano Ril sabe o valor do seu papel. Caneta canivete. Não desperdiça letra nem golpe. Se a selva é real, ele é bem mais. Artista do concreto.
Sua palavra não busca perfeição. O alvo é a paralisia. E Ril dispara contra as sombras e vai. Não voa nem precisa. Diga, quem poderá deter o canto desse meu irmão?
Sob o corpo de homem franzino estão guardados o filho, o pai, o menino e todas as utopias que o céu suportar. 
Pouca esperança. Menos promessas. Seus sonhos conhecem a urgência destes dias. Atitude. Há pressa. Mas ele não cai na cilada fácil. É preciso abraçar os nossos.
Escritório de Pensamentos já nasce grande de parto humanizado. Em tempo. Com fome de espaços, amigos e novidades. Seu umbigo é o mundo. Sua vida esta nas ruas, nas veias de cada guerreiro.
Há tensão! Greve geral contra a maldade. Férias perpétuas o ócio. Aqui a labuta é boa. 
Habite-se!
- Ni Brisant​



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