domingo, 28 de abril de 2013
sábado, 27 de abril de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Para Brisa esgotado
A noite de ontem foi marcada pela alegria do lançamento de Para Brisa na Cooperifa e agora acabo de receber uma excelente notícia: o último exemplar de Para Brisa foi vendido, 43 dias após seu primeiro lançamento.
Nesse momento, vejo esta foto (ao lado) no Facebook do meu conterrâneo Enderson Araujo, com a seguinte mensagem: "Cheguei em casa e vi meu quarto virado, fui lá reclamar meu irmãozinho.. Mas desisti quando vi esta cena, ele lendo o livro Para Brisa do Ni Brisant.. Caralho bateu arrepio."
Nesse momento, vejo esta foto (ao lado) no Facebook do meu conterrâneo Enderson Araujo, com a seguinte mensagem: "Cheguei em casa e vi meu quarto virado, fui lá reclamar meu irmãozinho.. Mas desisti quando vi esta cena, ele lendo o livro Para Brisa do Ni Brisant.. Caralho bateu arrepio."
O arrepio chegou aqui, mano.
Assim como outras manifestações de apreço, essas palavras chegam como um poderoso combustível que me move para continuar produzindo, escrevendo e seguindo adiante.
Produzir um livro independente é das tarefas mais inglórias, por isso, agradeço mais uma vez a cada um que, de alguma maneira, colaborou com Para Brisa. Eu não teria conseguido ir tão longe sem o apoio dos amigos.
Com a venda dessa primeira tiragem, já pude encomendar uma nova impressão, que logo estará nas mãos.
O melhor disso tudo é a convicção de que o livro esgotou, mas eu nunca me vendi!
Abraço e coragem!
Abraço e coragem!
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Início dos trabalhos de parto
Daqui a pouco acontecerá o lançamento de Para Brisa na Cooperifa.
♣ Vamos Juntos ♣
O céu-sarau vai ficar pequeno pra tanta estrela.
♣ Vamos Juntos ♣
O céu-sarau vai ficar pequeno pra tanta estrela.
♦ Sarau da Cooperifa, a partir das 20h30
Bar do Zé Batidão
Rua Bartolomeu dos Santos, 797 Jd. Guarujá
terça-feira, 23 de abril de 2013
A cena é de quem faz
No último sábado, (20/4), participei do Café com Cultura no espaço Anchietanum, cujo tema era Literatura Divergente e Cena Cultural da Cidade. Nessa ocasião, dividi a palavra com os parceiros Ruivo Lopes (Sarau da Ocupa), Binho (Sarau do Binho), Vandeí Oliveira e Camila Freitas (ambos do Tenda Literária).
O resultado foi muito proveitoso, pois pudemos falar um pouco sobre as dificuldades enfrentadas para fazer os saraus nas periferias e do papel sociocultural que esta cena cumpre ao encorajar o cidadão-comum a interferir positivamente na sociedade. Foi importante também porque conversamos com um público que não está habituado a frequentar "nossos movimentos" e que pode, algumas vezes, enxergar a periferia a partir da trinca "pobre, delinquente, ignorante" apresentada diariamente pela grande mídia.
Abordamos também as peculiaridades da nossa produção literária, a qual está relacionada diretamente a outras manifestações artísticas, como o desenho, fotografia, teatro e elementos da cultura Hip Hop.
A interação do público fez com que a discussão avançasse. Assim, além das perguntas estabelecidas pela organização, surgiram boas questões relacionadas ao apoio estatal (ou falta de), apropriação da nossa identidade cultural por terceiros, dentre outras. Estou convencido da relevância da literatura marginal, tanto no campo ideológico/político quanto no cenário artístico/acadêmico. É certo que temos muito a crescer, mas esse tipo de debate demonstra que a arte produzida na periferia tem um valor que transcende o contexto social em que foi produzida. Mais que publicações literárias, estamos construindo um legado. A cena é de quem faz a diferença. Como já foi dito, agora somos nós quem contamos a nossa história.
Agradeço a todos que participaram desse encontro, principalmente ao espaço Anchietanum e ao Tenda Literária. Graças ao ambiente acolhedor e propício à reflexão, podemos pôr nossa realidade na mesa e, até certo ponto, analisá-la. No fim, saí inquieto. Com a convicção de que há muito a ser dito e discutido, mas há, sobretudo, muito a ser feito.
O resultado foi muito proveitoso, pois pudemos falar um pouco sobre as dificuldades enfrentadas para fazer os saraus nas periferias e do papel sociocultural que esta cena cumpre ao encorajar o cidadão-comum a interferir positivamente na sociedade. Foi importante também porque conversamos com um público que não está habituado a frequentar "nossos movimentos" e que pode, algumas vezes, enxergar a periferia a partir da trinca "pobre, delinquente, ignorante" apresentada diariamente pela grande mídia.
Abordamos também as peculiaridades da nossa produção literária, a qual está relacionada diretamente a outras manifestações artísticas, como o desenho, fotografia, teatro e elementos da cultura Hip Hop.
A interação do público fez com que a discussão avançasse. Assim, além das perguntas estabelecidas pela organização, surgiram boas questões relacionadas ao apoio estatal (ou falta de), apropriação da nossa identidade cultural por terceiros, dentre outras. Estou convencido da relevância da literatura marginal, tanto no campo ideológico/político quanto no cenário artístico/acadêmico. É certo que temos muito a crescer, mas esse tipo de debate demonstra que a arte produzida na periferia tem um valor que transcende o contexto social em que foi produzida. Mais que publicações literárias, estamos construindo um legado. A cena é de quem faz a diferença. Como já foi dito, agora somos nós quem contamos a nossa história.
Agradeço a todos que participaram desse encontro, principalmente ao espaço Anchietanum e ao Tenda Literária. Graças ao ambiente acolhedor e propício à reflexão, podemos pôr nossa realidade na mesa e, até certo ponto, analisá-la. No fim, saí inquieto. Com a convicção de que há muito a ser dito e discutido, mas há, sobretudo, muito a ser feito.
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(Literatura Marginal e Cena cultural da cidade em debate no Anchietanum) |
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