terça-feira, 23 de julho de 2013

Ateliê do Improviso*

(Fotografia: Mariane Staphanato)
Não visto canções em série, 
prefiro os ritmos
- moldam meus pés, artérias e tímpanos. 
Só sirvo por encomenda
com ajuste – linha, zelo, esparadrapo e fita crepe.

Descubro meu passado
em cada abraço.
Estendo-me em códigos
e flagro a mais nova invenção de mim – Amor.

Soul
ateliê de improviso
Trilho disformidades em chiaroscuro,
timbres cheios e passos ao léu.

Meu itinerário passa pela próxima encruzilhada,
quando deixarei de ser (só) chama e cama
- leito, leite e alento.
Já carrego luz no nome,
Serei agora, fogo.

- escrito na tarde de 23 de março de 2013, com caneta azul e zelo
Apenas para Lu’z Ribeiro, Ni Brisant


*O texto acima foi escrito pela ocasião da proposta colaborativa para impressão do livro Para Brisa. Lu'z Ribeiro foi uma das 15 primeiras pessoas a comprarem o livro antecipadamente. Hoje ela publicou o texto em sua página no Facebook.

Nenhum comentário:

Postar um comentário