domingo, 23 de setembro de 2012

'Um Poema em Cada Árvore' - minha poesia esteve lá

Mesmo sem chegar onde ia, minha missão vai ainda mais longe. Eis a tônica desses dias. 
(Um Poema em Cada Árvore, Uberaba-MG)
Na última sexta-feira (21/09) o poema Sobrenome Liberdade foi selecionado para participar do projeto Um poema em cada árvore, em Uberaba/MG.  
Em comemoração ao dia da árvore, o projeto consiste em pendurar poemas de autores desconhecidos em árvores de praças públicas para apreciação e acesso gratuito à leitura e arte. 
Além de aumentar o índice de leitores, abre espaço para a divulgação da produção literária de escritores desconhecidos do grande público e valoriza a poesia de um grande público.
(Uma árvore e um poema, são dois poemas")
Essa iniciativa aconteceu simultaneamente em cerca de 80 cidades, onde todas as poesias foram devidamente embaladas e amarradas às árvores com barbante de algodão.

Fonte: G1

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

De olho no Futuro

Dia desses fui convidado a dar uma palestra sobre o ofício de escrever, falar do meu livro, dos desafios da carreira, remuneração (como?), enfim, essas coisas da profissão. Essa palestra aconteceu no último dia 31 na matriz do ESPRO (Ensino Social Profissionalizante) e fazia parte do De olho no futuro, programa destinado a jovens aprendizes.
Foi interessante compartilhar um pouco da minha experiência, dividir conhecimento e falar dos desafios e alegrias dessa profissão problema.
É concebível que alguém pinte telas admiravelmente, ainda que nunca tenha ido a um museu. O mesmo em relação a um ator, músico, dançarino... Mas quanto a um escritor? A escrita é dom, esforço ou estudo? Alguém que nunca leu um livro é capaz de produzir uma obra literária de respeito?
Foi a partir dessas provocações que iniciei a conversa. Bacana ver o interesse, contar com a interação para discutir alguns clichês literários e constatar que a maioria deles lêem regularmente.
Assim como a maior parte dos escritores contemporâneos (periféricos ou não), estou muito distante de viver da escrita, enfrento vários obstáculos para publicar meus textos e não me enquadro no rótulo de CDF. Eis um paradigma quebrado.
É bom ler os best sellers, mas também é legal conhecer os autores divergentes, anônimos, marginais; aqueles que não aparecem na lista dos mais vendidos, mas escrevem tão bem quanto... Fiz questão de deixar isso claro. Mostrar que a escrita é, de certo modo, um ato de subversão da ordem.
Cada pessoa tem uma maneira própria de expressar suas ideias, sonhos e sentimentos. Daí a importância de ler tudo e todos. Daí a vantagem de não nos prendermos a apenas um estilo literário, a apenas uma versão dos fatos, um tipo de filme e tal.
Gostei muito de participar dessa iniciativa, de dar meu testemunho e falar sobre a necessidade de defendermos nossos sonhos, nossas utopias.
Acredito que ler liberta, escrever também; a beleza também está nos olhos de quem vê. Por isso sugeri que escrevêssemos um poema coletivo. Saquei meu relógio de bolso e perguntei o que eles viam ali, quis saber os possíveis significados daquele objeto. Eles me deram segredos, oportunidades, vida, liberdade, futuro e tantas outras palavras lindas... Que ironia! Por falta de tempo não consegui passar o texto a limpo durante a palestra. Mas valeu!
Dias depois recebi um e-mail da aluna Aline Oliveira de Souza contendo um poema com aquelas palavras chaves... Aquele e-mail salvou o meu dia. Meu ânimo e fé estão renovados.
Boa leitura.
 
TEMPO*
(por Aline Oliveira de Souza)
Fechar os olhos;
abrir os olhos.
Vejo a liberdade diante de mim,
a oportunidade me chama.
A vida é um instante que não podemos controlar.
Hoje escolho o futuro.
Abre-se como uma vontade de vencer,
a união que nos acorrenta nos liberta;
e nos permite dar mais um passo.
Não vejo o tempo.
lembranças o cercam de segredos.
Nem sempre enxergo no momento que ocorrem,
mas marcam e levamos nos detalhes de quem nos tornamos.
Tempo,
parece pequeno se vermos apenas a palavra,
pra mim infinito e eterno.
Tempo,
como o relógio pequeno que carrego no bolso
como se o controlasse,
mas que apenas aprendo a acompanhar!

domingo, 16 de setembro de 2012

A primavera prevalece

Seja no asfalto, no lixão ou na merda, as flores não pararam de nascer. Passem longe, fascistas incendiários de favelas!
Uma flor nasceu. Seu Sobrenome é Liberdade. A primavera prevalece.
 
Tenho ido a saraus, conversado com pessoas, tomado parte em novas lutas, sorrido boas alegrias. Não tem sobrado tempo para registrar aqui tudo que tem acontecido, tudo que tem se passado em meu coração. Mas entre a agitação dos eventos culturais e fadiga do trabalho, no último dia 13 celebramos o 1º Festival Sobrenome Liberdade. O Evento fez jus ao nome, foi um genuíno festival poético. Foi lindo!
Conforme prometido, a noite teve muita poesia, música e arte. Contando com a apresentação de 26 poetas (alguns vindos de outras cidades), exposição fotográfia de Toni Miotto e pocket show da Couro Cabeludo Rock, o festival me deixou em estado de alumbramento. Com o apoio dos poetas, dia 04 de outubro ocorrerá uma nova edição. Aliás, agora o Sobrenome ocorrerá toda quinta-feira do mês no Relicário Rock Bar. E você já está convidado. Prepare a sua arte!
Confira a matéria sobre o Festival publicada no Periferia em Movimento clicando em: Nasce um Sarau na Periferia de São Paulo.
O que aconteceu no Festival não pode ser descrito num relatório, não cabe em notícias de jornal; nem no meu coração cabe... Não há fatos a serem contados. Só poesia e arte. Aliás, toda poesia e arte.
Agradeço a cada um que compareceu ao Festival e ajudou a fortalecer mais esse reduto de resistência.
Uma flor nasceu. Seu Sobrenome é Liberdade. A primavera prevalece.
Veja as fotos do Festival feitas por Toni Miotto em: Imagens das poesias.
Coragem!
Algumas fotos abaixo.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Sarau na Adelpha

Cada passo tem significado uma conquista. Por isso mesmo, ninguém irá retroceder!
A vida tem sido justa com minha caminhada e tenho contado com o apoio e dedicação de grandes homens e mulheres, novos e velhos amigos.
Depois de percorrer todas as regiões de São Paulo, indo a saraus, palestras e lançando o Tratado em diversos espaços, dos mais significativos aos inusitados, a 2ª tiragem do meu livro está chegando ao final.
Quem se interessar, pode adquirir um dos últimos exemplares do Tratado através do site Imaginado Efeito ou diretamente comigo. Parafraseando Ruivo Lopes, minha livraria é minha mochila.
Agradeço de todo coração aos amigos que acreditam e têm colaborado com a minha arte. Aos parceiros e irmãos de luta, minha lealdade e devoção.
Foi emocionante compartilhar a tarde do último sábado (25/08) com pessoas tão estimadas no Sarau da Biblioteca Adelpha. 
Fortaleceram a cena: Jamilson Silva, Regina Rocha Rodrigues, Lu'z Ribeiro, Laudecir Silva, Regina Tieko, Toni Miotto, Guilherme Moçambique, Haroldo Oliveira, Gerson Salvador de Oliveira, Ivo Jacintho, Ruivo Lopes, Larissa Bonilha, Vó Neci, as crianças da Ocupa... Enfim, agradeço a todos que fizeram parte desse momento.  
Seguem algumas fotos do evento abaixo. Para ver mais, clique aqui: Encontro de Utopias.




  

 


 





(Fotos: Toni Miotto, Lu'z Ribeiro e Regina Tieko)

 
 
 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Encontro de Utopias convida

É com muita alegria que convido a todos para o penúltimo evento de lançamento do Tratado.
Sarau na Adelpha

Solte as asas, traga a sua expressão, interfira!
Cultura é protagonismo.
 
Nessa edição convidamos

Voz e violão - Haroldo Oliveira
 
Intervenção poética - Sarauzinho da Ocupa com as crianças da Ocupação da São João
 
Com a presença de Ni Brisant - com o lançamento do livro "Tratado Sobre o Coração das Coisas Ditas"
Evento gratuito.
Sábado, 25de agosto às 15 horas.
Biblioteca Adelpha Figueiredo, Praça Ilo Otani, 146 – Pari – São Paulo (Av. Carlos de Campos com Av. Pedroso da Silveira)