terça-feira, 19 de março de 2013

Impressão


Recentemente escrevi uma crônica sobre a impressão causada por minha primeira leitura de Clarisse Lispector. Que era uma leitura saborosa, que chegava até ser difícil terminar uma frase, pois a genialidade da autora era como um doce dos mais saborosos à desmanchar-se em minha boca. 
(Daniela Santos)
Achei que dificilmente me depararia com outra obra que me causasse impressão semelhante, assim tão cedo. Então, começo a ler "Para Brisa", do poeta Ni Brisant, com a mesma água na boca...E era difícil terminar um poema e partir para o próximo...Até mesmo, abandonar um verso e ler outro.
Poeta, até mesmo mais que outros artistas tem muita dificuldade em admitir o talento de outro poeta. E as vezes, fica aquela sensação de "ninguém curtiu". Mas como guardar essa sensação deliciosa causada por "Para Brisa", só para mim? 
Mais que um livro... Uma experiência prazerosa, como a declamação do primeiro poema em um palco...Como a penetração da primeira vagina.
Cometi uma gafe, ao desejar à Ni Brisant que fosse o primeiro de muitos. Depois vi que se tratava já de seu segundo livro. Mas o importante é que foi o "meu primeiro livro de Ni Brisant"..., E, sim...Que seja o primeiro de muitos. Muito obrigado, poeta.

- Texto do poeta André Diaz.

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