segunda-feira, 10 de novembro de 2014

anatomia do despejo

nem tudo que reflete
é espelho
óculos escuros
não protegem a vista
de primeiro olhar
se ex
correr

amar
go
textura hostil

cuidado com quem não desejas

guardadas as dúvidas
duas antíteses
células tombos
dolly guaraná ou velha?
como se fala seu riso em latim?

adeus é mais

dê meia nota
apague a canção do vaso
lâmpada não ilumina ideias
só pinga

às vezes te amo
por quase dois beijos
e um milhão de realidades


qual seu ramone predileto?

2 comentários:

  1. Que jogo lindo de palavras, gostoso demais

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  2. Que anatomia mais linda você deu ao corpo-palavra, Ni....Às vezes te amo, por muitos poemas; depois, amo mais ainda, por sua alma despejada, assim, na minha...

    Que arraso sua poesia!!!!

    Beijo-te com calor...
    Blue.

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