sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

BOTE FÉ, Nícolas Nardi

"Isqueiro: fogão de bolso
Dedo: o braço da mão
Qubra-molas: a gravidez do asfalto"
Nícolas Nardi faz poesia parecer algo simples, fácil (não pobre, óbvio). A foto acima é dos fanzines que ele auto publica e vende por Novo Hamburgo-RS. 
Poesia barata, que te rouba um riso (e uma reflexão, de quebra) a cada página.
Além do conteúdo ligeiro, sarcástico e sagaz, os zines do Nicolas são feitos com zelo. Dá gosto guardá-los. E provam que não é a publicação de um livro (no formato tradicional) que batiza um poeta.
Perguntei ao músico Eduardo Dias o que ele pensava da obra do Nícolas: "achei a leitura bem tranquila, fácil, fluente. a coisa do cômico no tempo, os temas, a forma, as correlações...
os escritos me lembram aquelas palavras ditas por quem tem muita coisa em mente, juventude, ideias fervilhando, necessidade de expor, meio hiperativo (no melhor dos sentidos).
no fim das contas os escritos atendem à proposta que é do despertar no outro.
muito bom!"
Agora você ficou a fim de ler, né? Pois então... Vá ler gente viva. Antes que seja tarde. Emoticon wink Lidem com essa do Nardi:
"este livro não serve
para nada
mas se servir
de nada."


Procure saber mais e leia gente viva. Ou não.
Obs. Este é o Bote Fé, um projeto de mini resenhas de obras de autores vivos, que lançam livros nada convencionais.
Toda segunda-feira tem novidade na página: https://www.facebook.com/nibrisant/ 


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